terça-feira, fevereiro 19, 2008

As ondas devolvem-nos as mentiras
uma
a
uma
uma
por ca
da
uma
Embalando
Lentamente
Um suspiro salário
Que nos é pertença
A lamberem-se
Como felinos
No ponto onde os pés assentam
Afogando a tristeza
Na melancolia do talento
Os sons
sucedem-se As cores
sucedem-se
O olhar parelisa
O corpo ausenta
-se
Na incomensurável medida das partículas

5 Comments:

Blogger Green Tea said...

Epa!!! N podes ficar tanto tempo sem ca vir! Estes novos textos ... ja tinha quase saudades, se saudades do q n existe pudesse existir

»

01 março, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Somos mentira desde que nos escolhem o nome

15 março, 2008  
Anonymous Anónimo said...

é só para dar conta certa...

15 março, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Muito bom, gostei do ritmo!

paralisa*


B.

01 abril, 2008  
Anonymous Anónimo said...

... espero bem que apesar desta actividade toda continues a pintar. Lembra-te do cheiro dos diluentes, dos dedos sujos, do estupor face à imagem que se constroi na lama da incertesa *

29 outubro, 2008  

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